sexta-feira, 16 de abril de 2010

Pontuando Pontos

O princípio, o meio e o fim são intermináveis

Tudo começa de um ponto

Passa por um ponto

E termina num ponto.


Pontos juntos formam uma reta

Que percorre um caminho

O que não garante que este caminho seja reto

O caminho passa por vários pontos

E nada garante que este termine num ponto.


Uma história começa com uma frase

Uma frase começa com uma palavra

Tudo começa a partir de uma ideia

E termina com um ponto.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Vivendo...



Esse último mês foi bem estranho.

Não o vi passar.

Passei-o em luto.

Luto mesmo.

Surpresa até pra mim.

("viuvei" legal!)

Desde a morte de M.J., o primeiro fim de semana foi incomum.

Estava, como se estivesse, dopada.

Ouvia suas músicas o dia inteiro

e chorava no intevalo delas.

E os dias seguiram ao som de sua música:

Man in the Mirror, Humam Nature, Will you be there,

Stranger in Moscow, Butterflies, Wathever Happens,

Give in to Me, Why...

Why?

Por quê?

Nunca parei pra pensar, só ouvia.

Até que na noite passada, eu tive um sonho:

Michael e eu estávamos no meio de um grande jantar.

Ríamos, comíamos e bebíamos.

Estávamos sempre juntos...

Em um momento, nos demos as mãos.

A festa estava boa, mas era hora de ir.

De mãos dadas, fomos em direção à saída.

Só que Michael parou.

Estava com o rosto sereno e um tímido sorriso brotou em seus lábios.

Deu um leve beijo em minha mão e se afastou.

Senti sua falta, assim que sua mão se soltou da minha.

Mas ele estava pleno.

Ainda sorrindo, o avistei acenando para mim.

Cada vez mais distante.

Era o seu Adeus.

Na hora, eu entendi

e não me restou outra alternativa,

senão dizer Adeus.

Depois desse sonho,

Sinto me mais leve.

É claro que continuo ouvindo!

Só que é outro sentimento.

Simplesmente, me sinto viva.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael, sua Music and Me





Hoje foi um dia banhado em nostalgias.


O tempo está frio e meio nublado.


Triste e apático, como eu.


Quando soube da morte de Michael Jackson na noite de ontem,


eu estava jantando com meus amigos.


Estávamos num clima amistoso e não dei muita importância.


Pois é.


Hoje, a ficha caiu.


Passei o dia buscando memórias da minha infância.


Músicas dos Jackson's Five faziam parte da trilha de vários momentos em família.


Constantemente, lembro de meu irmão e eu quando crianças. Meu pai colocava a música pra tocar e ficávamos tentando cantar e dançar.


Lembro também dos clipes fenomenais que passavam no Fantástico.


Meu queixo, literalmente, caía.


Achava tudo mágico, de outro mundo.


Moonwalk,


o clipe Smooth Criminal...


Cara, esse clipe tem uma parte sensacional. Quando ele dá aquela inclinada...


Me vejo criança, quase metendo a cara no chão na tentativa de imitar o passo.

E Black or White?

Capaz de fazer um homem negro se transformar em uma mulher chinesa.

De tirar o fôlego.

Mesmo tendo uma vida particular cheia de polêmicas, nunca consegui condená-lo.

Quem conhece a história de como ele foi criado, dos abusos que sofreu - principalmente, os psicológicos -, acaba desenvolvendo um grande sentimento de compaixão

pelo homem que ainda se via como um menino.

A minha tristeza vem da perda de uma parte de mim.

Michael Jackson fazia parte de mim.

Parte do meu mundo.

(claro, fui criada a "doses cavalares" de sons da Motown)

A sua morte representa a morte de um mundo que eu sempre conheci.

Se eu não tivesse vivido, nem que seja um pedacinho de sua fase boa,

acharia que ele não existira.

Graças a Deus, me sinto uma privilegiada.

Eu vivi Michael Jackson.

E pretendo continuar vivendo,

sua Music and Me.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Quando a alma encontra paz.



Aproveitando o dia dos namorados, irei relatar uma historinha de amor:

O ano era 1996.

Numa dessas visitas que a família faz aos amigos mais próximos,

uma menina conheceu um menino.

Ou melhor, "o" menino.

Sabe aquela atração imediata que a gente sente?

Foi um verdadeiro "boom" na vida da pobre menina.

Imagine uma criança que só pensava em brincar, escola e brincar...

Acaba se vendo enfeitiçada por uma pessoa.

Nada mais importava.

Estar com aquela pessoa era preencher um vazio que ela nem sabia que existia.

Um menino que era capaz de fazê-la sentir vontade de fazer xixi quando chegava mais perto.

O amor havia chegado.

E chegou sem avisar.

Outras encontros aconteceram, só que não teve beijo.

Não precisava de beijo.

A sua alma, simplesmente, encontrava a paz.

Não lembro a última vez que se viram, não me recordo.

O tempo passou e cada um seguiu sua vida.

Hoje, eu sei que ele está casado e eu desejo que seja muito feliz em sua vida.

E a menina está aqui, escrevendo neste blog.

E desejando a todos os amantes

um feliz dia dos namorados.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

E o Rio reage...

Eu sei que fiquei uns tempos sem postar. Assiduidade é difícil de se garantir.
Aconteceram várias coisas:
teve disco voador,eu descobri que sou nerd,
o mistério do avião...
Coisinhas, coisinhas.
O real motivo de estar postando é a minha satisfação em ver o que acontece em minha cidade.
Alguns posts atrás, eu meio que preteri o Rio e teci alguns elogios à Sampa.
Tô enrolando.
Era sobre a virada cultural em Sp.
Agora o Rio tem a sua!
Maravilha!
Shows espalhados pelos cantos da cidade pra quem curte o popular. Paralelamente, há uma programação para os que possuem um gosto mais refinado.
No Rio, este fim de semana será maravihloso!

sábado, 16 de maio de 2009

MSN





Que interessante achei o protesto que ocorreu, na última sexta-feira, no centro do Rio.

Pessoas dispostas a se relacionar.

Com cartazes, moças e rapazes protestaram pelo fato de não terem

uma compahia(eu fui conservadora usando este termo).

Assisti da tv, abismada, pessoas bonitas que encontram dificuldade em arranjar alguém.

Que é difícil, eu sei (!!!).

E alguns colegas meus também estão passando por dificuldade(!!!)

Não citarei nomes.

O curioso é o fato de vivermos numa era em que a tecnologia dá a oportunidade para qualquer infeliz se conectar - no sentido de se relacionar - só que uma legião de "carentes" está tomando espaço na nossa sociedade.

Que fenômeno!

Fico pensando...

Sabe na escola, quando tem aquelas matérias que a gente dorme,

fica jogando forca, "adedanha" (eu fazia isso)...

E na hora do vestibular, vc pensa "Ih,fudeu!"?

Assim estão as relações.

Precisamos dar mais valor às relações reais, aos contatos físicos.

Ter física, química e, depois, partir para a biologia.

Biologia...

tem umas aulas que a gente não consegue deixar de prestar atenção, né?



sábado, 2 de maio de 2009

Atração no Rio de Janeiro


Admirável público do Rio de Janeiro, eu confesso:
Estou com inveja dos paulistanos.
Uma virada cultural democrática e diversificada à disposição de quem quiser, e até de quem não quiser, viver cultura. Viver cultura, sim. Pois ter o privilégio de presenciar manifestações artísticas é algo que podemos classificar como vivência.
Mas como eu moro no Rio, sou obrigada a assistir a encenação de nossos governantes ao mostrar o quão a cidade é linda e ideal para a realização dos Jogos Olímpicos aos representantes do Comitê Olímpico Internacional.
O Rio é maravilhoso. Onde transporte, educação e saúde funcionam plenamente.
Segurança?
Não temos ameaças de terrorismo. Somos um país pacífico.
O trânsito?
Apenas algumas retenções, nada grave.
O carioca é sortudo por contar com um eficiente sistema de transporte.
Olha que coincidência: A visita ocorre em pleno feriadão! E ainda contaram com a sorte de ter feito um belo dia de sol na sexta-feira.
O Rio de Janeiro é o local onde a magia acontece.
Lugar apropriado para os Jogos, não?
Enquanto os líderes organizam esta apresentação fantástica. Eu, como carioca, comparo esta atitude a uma apresentação de palhaços. Chegam maquiados, fantasiados com roupas berrantes e escolhem fazer o número da bexiga. Enchem-na e ficam torcendo, tentando criar um bichinho.
Só espero que eles tomem cuidado,
pois bexiga estoura.